Uma pesquisa inédita — apresentada pelo Conselho de Combate ao Mercado Ilegal da Fecomércio RJ — revela que a compra e a venda de produtos piratas movimenta R$ 238,34 milhões por ano no Rio. O gasto médio anual por consumidor seria de R$ 248.
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O levantamento — feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) — ouviu 732 consumidores da região metropolitana, nos dias 13 e 14 de novembro. Segundo a sondagem, 27,1% dos entrevistados disseram que compraram produtos piratas nos últimos 12 meses, enquanto 5,7% afirmaram não ter certeza.
Ainda de acordo com a pesquisa, 54,8% dos consumidores já compraram mercadorias ilegais nos últimos 12 meses ou alguma vez na vida. Os eletrônicos são os itens preferidos por 36,9% deles. E seguida, aparecem roupas (25,1%), calçados, tênis ou bolsas (18,7%), óculos (5,2%) e relógios (4,8%).
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Quando a pergunta é sobre o motivo que leva à compra de pirataria, 88,3% desses consumidores dizem que os preços mais em conta são o maior atrativo.
Ao serem indagados sobre o principal motivo de os produtos originais serem mais caros, 58,6% culparam os impostos elevados.
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Arrependimento do consumidor
No quesito arrependimento, 58,3% dos entrevistados que adquiriram itens pirateados disseram ter se arrependido da compra por conta da baixa qualidade (92,3%). Ainda assim, 61,3% afirmaram que pretendem continuar comprando mercadorias ilegais.
Compras virtuais
No caso de compras virtuais, 73% dos entrevistados disseram que procuram verificar se o site é seguro antes de fazer uma compra pela internet.
Segundo o IFec RJ, entre os que compraram produtos piratas alguma vez na vida e fazem compras em lojas virtuais, 57,5% nunca compraram na web achando que o produto era original, enquanto 37,9% disseram que acreditavam.
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Pirataria é crime. E comprador sabe disso
Ao serem indagados sobre a prática ilegal, 98,3% dos entrevistados disseram saber que a pirataria é crime. Ainda de acordo com a sondagem, 77,6% consideram que isso afeta negativamente a economia do estado.
A pesquisa também revelou que, para 63,7% das pessoas, o consumo de produtos piratas favorece o aumento da violência e da criminalidade.
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Para 51,1%, o emprego seria a melhor solução para o problema da pirataria, enquanto 48,6% apostaram na educação e 32,5% apontaram a redução da carga tributária sobre os produtos originais.
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