Economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para a inflação neste ano pela oitava semana consecutiva. Segundo os dados do mais recente Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (21/7) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 caiu de 5,17% para 5,10%.
Apesar da desaceleração, a projeção permanece distante da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
Para 2026, a estimativa também foi reduzida de 4,50% para 4,45%. A projeção para 2027 permaneceu em 4,00%, enquanto para 2028 recuou de 3,81% para 3,80%.
Em relação ao câmbio, as estimativas para o dólar registraram retração em parte do horizonte da pesquisa. Em 2025, a projeção permaneceu em R$ 5,65. Para 2026, a estimativa ficou em R$ 5,70, enquanto a projeção para 2027 recuou de R$ 5,71 para R$ 5,70. Para 2028, houve uma queda de R$ 5,76 para R$ 5,70.
A projeção do mercado para o produto interno bruto (PIB), que mede o crescimento da economia brasileira, continuou em 2,23% para 2025. Já para 2026, a previsão de alta caiu de 1,89% para 1,88%. A mediana das projeções foram mantidas em 2% para 2027 e 2028.
A mediana para taxa básica de juros (Selic) se manteve estável em 15% para 2025, assim como nos anos seguintes. Para 2026, a projeção é de 12,50%; para 2027, de 10,50%; e para 2028, de 10%.
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Por Rafaela Gonçalves